No dia 24 de fevereiro de 2022 a Rússia invadiu o país da Ucrânia, dando início a uma guerra sangrenta onde russos e ucranianos, tanto civis como militares, morrem todos os dias.
Esta guerra tem sido particularmente penosa para os países da UE, incluindo o país de Portugal, uma vez que um dos principais motivos que levou a Ucrânia a ser invadida pela Rússia foi o seu desejo de se juntar à união económica e política dos países que constituem a União Europeia.
Um fenómeno peculiar tem surgido no desenvolvimento desta guerra, devendo-se à conjuntura do avanço das tecnologias de informação e comunicação, que permitem ao público acompanhar em tempo real os desenvolvimentos da guerra e até mesmo participar passivamente nela. Contudo, estas tecnologias também trazem as “fake news” onde a propagação de informações falsas surge como uma frequência avassaladora, confundindo o público e até mesmo governos. Este fenómeno já foi apelidado por “guerra da desinformação”, onde se afirma que a propagação de informações falsas muitas vezes fazem parte de estratégias, tanto do governo da Rússia como do governo da Ucrânia e até mesmo de outros países com interesses camuflados.
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Portugal está a aceitar refugiados Ucranianos?
O país de Portugal tem sido um dos principais a demonstrar o seu apoio e solidariedade com os cidadãos ucranianos afetados por esta guerra, tendo o governo português já aprovado várias medidas para inclusão e proteção dos refugiados em Portugal vindos da Ucrânia. O pacote de Portugal engloba medidas a nível social para apoio aos refugiados em Portugal como também a nível armado para apoio às forças armadas da Ucrânia. A totalidade de armamento enviado pelo país de Portugal para a Ucrânia estima-se ser no valor de 10 milhões de euros, que incluem capacetes, óculos de visão noturna, granadas, munições de vários calibres, rádios portáteis, rádios analógicos e espingardas G3 automáticas. Para além desta contribuição o país de Portugal enviou 174 soldados portugueses para a Roménia sob a tutela da NATO.
Como se voluntariar para a guerra da Ucrânia?
Existem várias maneiras para te voluntariares para a guerra na Ucrânia, seja em território nacional português, seja na Ucrânia e nos seus países vizinhos. No site oficial do governo ucraniano existe instruções para que os estrangeiros que desejam voluntariar-se para a defesa do país aos ataques militares russos. No entanto deixam um alerta: o voluntário tem que ter obrigatoriamente experiência em combate.
Mas não só no exército é possível fazer voluntariado. Qualquer pessoa pode ajudar a Ucrânia e os seus cidadãos. Existem várias associações que estão a prestar o seu apoio aos refugiados em Portugal, sendo que estas precisam, mais do que nunca, de ajuda, uma vez que Portugal prepara-se para receber uma grande vaga de refugiados vindos da Ucrânia. Associações como a “PAR” e a “JRS” são alguns exemplos.
Também é possível aceder ao site do governo português e averiguar quais são os municípios que se estão a preparar ou já receberam refugiados vindos da Ucrânia e entrar em contacto com as associações locais de forma a efetuar a inscrição para o serviço de voluntariado.
Para além disto tudo, existe a possibilidade de qualquer família portuguesa ser uma família de acolhimento para outras famílias ucranianas, de maneira a apoiá-las inicialmente com estadia, comida e resolução de documentos burocráticos para a sua situação de legalização em território português. Devemo-nos lembrar que, para além muitos destes refugiados desconhecerem a língua e o país, foram forçados a saírem dos seus lares, a abandonar o seu país e foram entregues a um destino incerto, onde ninguém sabe se alguma vez poderão voltar para a sua terra. Este tipo de violência carece de todo o apoio possível e de toda compaixão e empatia existente, não só do governo e dos militares mas de todo o povo português.
Apesar de todas as adversidades, é necessário continuar a falar sobre a Ucrânia e sobre a violência a que ela está a ser exposta pelas forças militares russas. É necessário continuar a falar sobre os cidadãos, sobre os homens, sobre as mulheres, sobre os pais, sobre os filhos que sofrem todos os dias com esta guerra.
O Concelho de Direitos Humanos da ONU informou que a guerra na Ucrânia já matou mais de de 1000 civis. Desse total, 96 eram crianças. Este número irá continuar a aumentar caso esta guerra não cesse de imediato.
Não nos podemos esquecer daqueles que já partiram mas sobretudo não nos podemos esquecer daqueles que continuam a lutar pelas suas vidas.
Todos nós temos o poder e o dever de ajudar.
Combien a-t-on payé aux journaleux d’icilome pour nous saouler ici avec ces débilités en portugais au sujet de l’Ukraine et de la Russie?